(Crédito: Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool) |
Modalidades com diversas medalhas olímpicas para o Brasil ao
longo da história, o vôlei, tanto na quadra quanto na praia, passou por
mudanças ao longo deste ciclo, iniciado após Rio-2016. Campeões na edição em
solo fluminense, Alison Cerutti, Bruno Schmidt e Ricardo Lucarelli reconhecem o
cenário e os desafios visando ao lugar mais alto do pódio, novamente. E, a
exato um ano da abertura dos Jogos de Tóquio, o trio revela suas expectativas e
as dificuldades enfrentadas nesse período.
Medalhista de ouro, no Rio (2016), e prata, em Londres
(2012), Alison Cerutti passou por muitas mudanças neste ciclo. Após o fim das
parcerias com Bruno Schmidt e, depois, com André Stein, o Mamute, há poucos
meses, iniciou a corrida visando aos Jogos de Tóquio-2020 ao lado de Álvaro
Filho, cujos bons resultados já estão aparecendo.
“Eu não chego como favorito, mas chego como nome de peso. O
momento, agora, não é meu, mas eu quero muito mais do que eles. O que me
conforta e me dá tranquilidade é que eu treinei para aquilo já. Eu já estudei
para a prova, então, eu sei como chegar lá. Eu quero muito chegar lá. E não tem
nada que vai me parar”, comenta o atleta, um dos protagonistas da série
especial ‘Se Prepara’, em que conta bastidores de treinamento, alimentação e
desta nova fase.
Atualmente, Mamute figura na segunda posição na corrida
olímpica brasileira. À frente dele e Álvaro, está a dupla Bruno Schmidt e
Evandro. Campeão em 2016, o Mágico sabe os desafios de se manter no topo,
principalmente por conta da ascensão de outros países na modalidade. “No vôlei
de praia, a gente costuma dizer que tem de fazer tudo de novo. E melhor ainda.
Quando atinge um objetivo grande, você fica no foco, na vitrine de todo mundo.
Você quer manter o posto, pois não quer viver de passado. Eu sempre quero
buscar o melhor e, com o passar do tempo, tem de fazer sacrifícios para estar
em seu melhor”, analisa o atleta brasiliense.
No caso de Lucarelli, este ciclo olímpico envolveu forças
físicas e mentais, principalmente por conta da lesão no tendão de Aquiles, que
o afastou das quadras durante meses. Recuperado, voltou ao auge na Seleção e no
clube, conquistando até o título inédito com o Taubaté na Superliga Masculina
de Vôlei. Agora, mira Tóquio, em 2020, para voltar novamente ao lugar mais alto
do pódio.
“Eu acredito que a Olimpíada é o marco da carreira do
atleta. Não tenho como descrever o que o atleta faz para estar no auge. Tanto
que se chama ciclo olímpico, durante esses quatro anos, há preparação. A
importância dos Jogos é incrível. A expectativa desse período te faz superar
limites durante a competição. O combustível é exatamente esse”, afirma o
atleta.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio começam no dia 24 de julho de
2020. Até lá, os atletas vão disputar diversas competições visando ao índice
necessário para levar a bandeira do Brasil até o solo asiático.
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