Ao fim das competições desta quarta-feira (28.08), o Brasil
já havia faturado incríveis 195 medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima,
no Peru, consolidando-se na primeira colocação do quadro geral. Os Estados
Unidos aparecem em segundo lugar, com 137 pódios, e o México vem na sequência,
com 109. A supremacia nacional, registrada nas três últimas edições do maior
evento paralímpico das Américas, é impulsionada pelo maior programa de apoio
direto ao atleta do mundo. Das 195 medalhas brasileiras, 182 (93,33%) contaram
com a participação de contemplados pelo Bolsa Atleta.
Os bolsistas brasileiros subiram ao pódio em sete
modalidades diferentes. No atletismo, foram 82 medalhas, sendo 77 (93,9%) com a
marca do programa federal. Já no judô, disputado por atletas com deficiência
visual, todas as 11 medalhas alcançadas pelo Brasil levam a assinatura de
bolsistas.
No tênis de mesa, por sua vez, modalidade que rendeu cinco
vagas para o país nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, foram 24 medalhas
nacionais: 22 (95,83%) de bolsistas e uma com participação de bolsistas, na
prova por equipe.
Outra modalidade responsável por render pódios consecutivos
ao longo do Parapan é a natação. Na piscina da Villa Desportiva Nacional
(Videna), os brasileiros já chegaram a 63 medalhas, sendo 60 (95,24%) de
apoiados pelo Bolsa Atleta. No tiro esportivo, os beneficiados pelo programa
faturaram oito das 10 medalhas do Brasil (80%), enquanto no ciclismo Lauro
Chaman conquistou um dos três pódios (33,33%) do país da modalidade.
O Brasil levou a Lima a maior delegação da história. São 315
atletas (além de guias, pilotos, goleiros e calheiros, que não têm deficiência
física), sendo que 261 (82,8%) são contemplados com a Bolsa Atleta. Desse número,
101 recebem a Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa. Ao todo, o
investimento federal no grupo que está no Peru é de R$ 18,1 milhões por ano.
Do total de medalhas registrado até o momento, 179 foram
conquistadas diretamente por bolsistas, uma em prova coletiva com presença de
atleta apoiado (tênis de mesa) e duas no vôlei sentado, outra modalidade
coletiva que conta com atletas bolsistas. Os resultados são motivo de
comemoração para o governo federal.
"Estamos muito contentes com o desempenho no Parapan. O
Brasil está cumprindo um papel muito importante. Queremos que o Brasil seja
feito de atletas de todas as raças, de todos os lugares do país e de todas as
classes sociais. Que o Brasil brilhe com todo o seu povo, com cidadania
plena", afirma o ministro da Cidadania, Osmar Terra. "O Bolsa Atleta
é um instrumento que nós temos para realizar essa cidadania plena. Nós
recompusemos o Bolsa Atleta, dobramos o valor para atingir o maior número
possível de talentos brasileiros na área esportiva", relembra.
A recomposição do programa, um dos compromissos dos 100
primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro, foi responsável por um aporte de
R$ 70 milhões, o que permitiu dobrar o número de apoiados, passando de 3.058
para 6.199. A ação reverteu o corte sofrido no fim do ano passado, priorizando
ainda as categorias de base (Estudantil e Nacional).
"Nós da Secretaria Especial do Esporte vemos a ajuda
que o governo federal dá como um grande incentivo para que os atletas possam
superar mais um obstáculo, que é a falta de recurso. Eles já têm as
dificuldades das modalidades que praticam e as dificuldades das deficiências
físicas. A Bolsa Atleta e a Bolsa Pódio possibilitam que os atletas tenham um
conforto maior para sua preparação específica", ressalta Décio Brasil.
"Isso é uma grande vitória para todos: para os atletas,
que são protagonistas dessa festa, e para nós, que estamos por trás, dando
suporte financeiro para que eles possam ter esse sucesso", completa o
secretário especial.
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